quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Corrigindo prblemas do Blog
Monica Rodrigues
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Um grande grupo de educadoras do CINTRA
Pesquisa no Google
5. Visite o site da nova escola, busque no Google, escolha a seqüência didática que você mais gostou. Fale sobre ela.
Seqüência didática Nova Escola
Plano de Aula: uma lição construída sobre as ruínas da Grécia Antiga
Objetivos
Analisar traços dos diferentes períodos da história grega e reconhecer a importância dos vestígios arqueológicos
Introdução
Na capital grega, os operários do metrô vêm participando de escavações arqueológicas involuntárias. Segundo a surpreendente reportagem de VEJA, o acaso trouxe à tona relíquias que revelam aspectos da vida social e cultural da civilização helênica. Convide os alunos a ir mais fundo nas descobertas, acompanhando o plano de aula.
Atividades
1. Pergunte aos estudantes o que eles sabem sobre o trabalho dos arqueólogos. Alguns podem mencionar o herói Indiana Jones, personagem cinematográfico que vive aventuras enquanto procura tesouros ancestrais. Trata-se de uma imagem exageradamente glamourizada, mas pode servir de ponto de partida para a discussão. Faça-os perceber a Arqueologia como uma ciência que estuda as culturas em diferentes momentos históricos, valendo-se de vestígios materiais: ruínas, ossadas e objetos diversos. O trabalho é realizado em locais selecionados, os sítios arqueológicos, onde estão as peças a ser coletadas. Encomende um levantamento sobre as técnicas utilizadas para a identificação e a datação de um achado.
Estenda na sala de aula um varal de barbante e proponha que a turma use pregadores de roupa para pendurar as tiras em ordem cronológica.
3. Se necessário, corrija os enganos. Então divida a classe em grupos e sugira pesquisas sobre os diferentes períodos da história grega: Antigo, Arcaico, Clássico, Helenístico e Greco-romano (pode haver mais de um grupo por tema). As equipes devem detalhar os marcos de cada fase, além de buscar imagens, reproduções de documentos ou descobertas arqueológicas. No final, os grupos devem expor os resultados e interpretar o texto ou documento escolhido.
Sugestão: que os grupos comparem alguns aspectos artísticos da Grécia Antiga com as artes visuais urbanas do Maranhão/São luís.
Pesquisa no Portal do Professor
4. Visite o portal do professor neste endereço: http://portaldoprofessor.mec.
Imagem do site da Nova Escola
Essa escolha foi feita dentro da possibilidade de criar links com inúmeras áreas de conhecimento: Português, História, Geografia, Literatura, Sociologia, logo, com vários professores também. Coincidentemente esse tema já foi trabalhado esse ano em projeto educativo pelo CINTRA.
Tema: A cultura africana e a influência na cultura brasileira
Informações da Aula
O que o aluno poderá aprender com essa aula
Conhecer as culturas africanas, suas crenças, religiões, músicas, danças, artes visuais e o que representou a escravidão para o povo africano. Como vivem as comunidades quilombolas. Verificar de que forma a cultura africana influência a cultura brasileira. Analisar a relação entre o negro e o preconceito.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não é necessário conhecimento prévio. Entretanto, sugerimos que o professor de artes trabalhe em conjunto com outros professores, principalmente de história. Caso a escola tenha disponibilidade, este plano de aula pode ser adaptado e desenvolvido para toda a escola.
Estrutura Curricular
Ensino Médio Artes Arte Visual: Contextualização
Autor: Juliana Gomes de Souza Dias
Co-Autor: Eziquiel Menta
Instituição: SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO/ Paraná
Aula 01: o professor deve iniciar a aula instigando os alunos a refletir sobre a cultura africana. Como sugestão segue o áudio “África na Escola”.
Após instigar os alunos sobre as possibilidades de pesquisa relacionada com a cultura africana, o professor pode utilizar o áudio “Diversidade e Preconceito” que apresentará as influências da cultura africana no Brasil. (palavras, frutas, verduras, brincadeiras, atitudes, crenças, etc).
Caso o professor deseje complementar o conteúdo, pode utilizar o vídeo “Palavras Africanas”.
O vídeo “Mini documentário Aquilombando” aborda a cultura africana, a dança (capoeira) e a influência africana na cultura brasileira.
http://br.youtube.com/watch?v=
Aula 02: Agora é hora dos alunos começarem pesquisar a cultura africana.
O professor deve dividir a turma em grupos e deixar que cada grupo escolha seu tema de pesquisa. Como sugestão segue alguns temas: Religião, Culinária, Expressão artística (artes visuais), Música, Dança, Brincadeiras e lendas, Esportes, Comunidades Quilombolas.
Para cada tema é interessante que os alunos abordem o ontem e hoje, isto é, como era na África, como essa cultura veio para o Brasil e como ela se aplica hoje.
O professor deve reservar uma aula no laboratório de informática para os alunos iniciarem a pesquisa.
Nesse momento, ele pode propor a pesquisa nos sites sugeridos no item “Recursos Complementares”. Caso a escola tenha acesso, no site Youtube existem vários vídeos que abordam a cultura africana.
Aula 03: Em sala de aula o professor deve abordar pontos importantes de cada tema, direcionando os alunos na pesquisa e discutindo com eles as informações já pesquisadas.
Caso seja possível, o professor de artes pode combinar com os professores de outras disciplinas para que todos foquem o mesmo conteúdo (Cultura Africana) direcionando para cada tema.
O Vídeo “Casa de Cultura da Mulher Negra – Programa Canal Futura” – o papel das mulheres negras na sociedade e suas conquistas.
http://br.youtube.com/watch?v=
Ao utilizar os recursos o professor deve discutir com os alunos os temas: preconceito, relações de poder, direitos e deveres, educação, cidadania, esportes e negros que se destacaram em sua área de atuação, por exemplo, Machado de Assis.
Aula 04: Apresentação dos resultados: Caso a escola tenha disponibilidade, pode-se reservar uma semana no mês de novembro, de preferência próximo ao dia 20, dia em que se comemora a Consciência Negra.
Nesse período os alunos apresentaram a comunidade escolar o resultado da pesquisa. Para apresentação os alunos podem elaborar vídeos, áudios, exposição fotográfica, banners, jornais, apresentações de dança, música, comidas típicas, etc.
É interessante que cada tema ocupe uma sala de aula, onde os alunos exponham seus trabalhos e que a comunidade possa caminhar pelo circuito temático, apreciando as apresentações.
Avaliação
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Pesquisa no RIVED
3. Entre no site de busca google digite a palavra RIVED (são objetos de aprendizagem do MEC) escolha uma disciplina e clique em pesquisar depois, clique em visualizar, e agora:
Imagem do site do MEC
Escolha um objeto de aprendizagem (estratégias de ensino) que você usaria com seus alunos ou indicaria para seus colegas professores trabalharem.
Título: Geometria
Série: 1º Ensino Médio
Categoria: Artes, Matemática
Atividade 1 - Geometria da Cidade
Você já observou a geometria que existe no mundo que nos rodeia? Já observou a geometria que está presente nas construções arquitetônicas?
Convidamos você a fazer um passeio por uma cidade com um olhar completamente diferente daquele que você está acostumado. Você verá as formas geométricas nas construções e poderá observar quanta riqueza geométrica existe no mundo que nos rodeia. Bom passeio pela cidade e fique atento ao mundo das formas!Atividade de pesquisa no Portal de Domínio Público
2. Dentre as obras de domínio público do MEC, no site do MEC eleja uma que você trabalharia com seus alunos ou professores em sua escola explicando como e por que trabalharia.
O conto de machado de Assis, “Um Apólogo”. Essa escolha parte da importância de conhecer e homenagear os grandes nomes de nossa literatura e Machado de Assis por ser o ano de centenário de sua morte.
O primeiro momento: conversa sobre o literato e indicação de acesso ao Portal de Domínio Público do Mec, para o conhecimento da obra;
O segundo momento: Um bate-papo com os alunos sobre suas impressões sobre o texto e as possíveis contextualizações;
O terceiro momento: a construção cênica e cenográfica do texto com os alunos;
Quarto momento: ensaios cênicos;
Quinto Momento: Apresentação para a escola do trabalho desenvolvido.
Ver abaixo o texto extraído do Portal de Domínio Público*
UM APÓLOGO*
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!